domingo, maio 06, 2012

Há algum tempo houve um homem, ele amou, ele errou, ele viveu; não mais existe qualquer resquício desta criadora, copias surgiram, sentimentos avessos aos que ele sentiu foram inventados, novos nomes, outros homens, e as cinzas do tempo! Não tão longe dali haviam plantas que cresciam, sob os túmulos de um cemitério, estas ditas plantas, acredita-se, cresciam com as entranhas e expressava nem suas cores as amarguras sentidas pelos moribundos jazidos, diz-se que que, embebe tais plantas colhidas em determinada época do ano e bebe tal produto adquire visões xamânicas da vida de outros e aprendizado inimaginável com os vislumbres, que se vão. nossa história começa sem pretensão nenhuma de ter um fim ou com desdenho exaltado de ser uma história, seguem-se os relatos de como aconteceram os fatos... Olívio era jovem, e não compreendia muito bem o mundo, estava naquela idade onde ainda se procuram desenhos em nuvens, e encantam-se objetos sem vida, nascido em família de classe média vislumbrava em seu pequeno e recluso multiverso a pureza das coisas santas pra ele e a tirania dos adultos castrados e castradores, ele não fazia ideia do que podia por isso sua vida se reduziu a fomentar em si a paixão por experimentos, entretanto Olívio conhecia muito bem os limites do que não podia fazer, o que lhe angustiava e fazia chorar, mas ele sempre deu um jeito, muito original e único pra conseguir ir além, sempre. O tempo passou e muitas células foram despejadas no ralo do banheiro após consecutivos arranhões e superados seus 16 anos de vida, sabia já Olívio que vivera duas vidas inteiras por si e tivera iniciado a poucos dias sua terceira tentativa, seu conhecimento e paixão por experimentos não havia sido esquecida, muito pelo contrário, ele queria e agora conseguia ir e experimentar muito mais que poderia imaginar, e ele podia imaginar muito! trajando sua surrada calça jeans, a camisa de banda de 2 dias passados e seus tênis nunca lavados mas despidos de odores, ele conseguia através de letras desbravar os mundos externos e expressar os buracos negros que haviam dentro de si, seguia sua mediocridade alimentando suas perguntas com filmes e lágrimas despejadas ao ler algo ou a ver uma cena forte em qualquer animação que pensava se r demasiada infantil, as surpresas estavam nos pequenos detalhes ele sabia, e para tanto anotava com minúcia todos os dados relevantes sobre pessoas, sobre suas observações, desenhava pra não perder-se da habilidade que não tinha, imaginava e praticava a neonomeclatura das nuvens, encontrando e buscando sempre novos desenhos nelas, realizava sua vida de forma simples e inocente,o que incomodava muitos por conta de seu despojamento e aversão as normas sociáveis, deixou de ser um garoto tolo, já era aos 18 anos formado e havia iniciado sua faculdade, qual você poderia imaginar, alguma que fomentasse ainda mais suas interrogações, que fizesse mais ainda seus olhos brilharem, que oferece mais do que simples perguntas, e respostas, mas que ofertasse com as perguntas novas perguntas, uma que visasse desbravas os cantos escondidos do universo, ou dos universos, ele se apaixonou outra vez, desta vez por uma sedutora e livre senhorita denominada psicologia, Olívio era o intrépido viajante dos desertos da humanidade perdida em si mesmo, procurava através de suas criações e observações encontrar algumas perguntas que motivassem, vivificassem mais suas respostas...talvez ele jamais conseguiria encontrar motivos reais , mas ele já havia se deparado com a grande verdade: AS GRANDES VERDADES NÃO SÃO TRAGAS COM RESPOSTAS, NA REALIDADE AS RESPOSTAS JÁ ESTÃO TODAS AÍ, RESTA SABER QUAL PERGUNTA MELHOR SE ENCAIXA NA RESPOSTA QUE VOCÊ TEM. ...continua

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