quinta-feira, outubro 18, 2012

Nas altas e temerosas catacumbas fragmentadas que habitavam tal caixa ossuda e disforme, me inflei nos ateístas desejos de beleza e vanglórias, acrescido de múltiplos espasmos visuais, passei a crer que na verde enegrecida cor dos cabos que cadenciavam de tão bela forma seriam meu litoral portuário para ancorar, e assim nomeei ali meu reino encontrando e m ti uma rainha, e ainda que as negras fontes de tão escultural definhamento se recaiam, serás ainda meu porto seguro, pois não há mais navegação sem teu norte nem maiores aventuras que desvendar-te!

domingo, outubro 14, 2012

as vezes pra se perder você tem que se dominar primeiro e depois esquecer-se do caminho que te levou até ali só assim serás livre e pleno na tua incompletude de querer ser vir a ser o que não és o que o futuro te reserva teu presente é quem diz perca-se dominando suas trevas perca-se pra ser feliz!

quarta-feira, outubro 10, 2012

Last Chance For Love TURE VERSION

o que devo sentir qunado percebo qeu aidna estou vivo? o que eclode destas cinzas qeu pensei sserem meu coração? um ressurecto enrubrescido e brilhante órgão intocado e virgem consciente de seu perispírito de suas passagens anteriores do que fôra fóra em tanta forra e farra convicto de sua última chance resignado e obstinado despido de medos sabendo de toda coragem que não possui. carente de muletas, já sabe andar, se por acaso tropeçar pois quando ver você não desmancha nem des'água; se enche, se transforma, mariposa que joaninha nunca foi. não era coração, mas estômago o que sentia dentro de si deixou de ser tão suave e sutil o borboletear, e transformou-se, cuspindo sangue aos quatro cantos sujando os números do relógio e esquecendo que tempo é apenas o espaço que me separa de você. encobrindo todas as chagas, cicatrizando com sal o que te faltava e pulando pro fim do abismo mais uma vez mas agora é diferente; tem luz, e uma mão segura na minha não enxergo, pois os olhos estão bem fechados mas te sinto e quero continuar assim até o fim!

domingo, junho 24, 2012

DAYTRIPPER

E NA PERDIÇÃO DA LIBERDADE/SONHO me perdi de mim, revisitando todos os meus erros e sentindo na pele no coração e na alma o peso do mundo que deixei passar, sem arrependimentos pelo que foi feito, mas com lamentações profundas dos eixos eu me trouxeram até aqui... ... haverá talvez o momento onde o coração e a razão vão se calar, e talvez eu assuma as responsabilidades das escolhas a serem sentidas e vivenciadas. sendo mais de eu mesmo do que eu nunca fui por enquanto. PERDIDO É COMO ESTAMOS NÓS QUE SOU EU, NESSE MAR SEM REMO, SEM VELA, SEM ELA! acompanhado da elegante dor deste peso, sem responsabilidades, mas sem sentido também! E SÓ!

terça-feira, maio 08, 2012

your hero is dead

agora tudo muito claro, agora posso sentir o vento na cara e as roupas no corpo, sem o peso da responsabilidade em ter de confiar em mim, ou me você, ou em qualquer outro, agora ..... já passou, essa cicatriz que não sara esse medo que insiste em ficar, essa ausência minha que vou ter de me acostumar, agora , lavado em chamas e tomado por meus pesadelos, eu vou, eu fico, eu saio, e ainda sim permaneço, pq lutar é preciso e o próprio coração bate em rumos distintos a cada ressoar, foda-se tudo o que sempre dizem, seja tolo, seja falho, erre, mas tenha certezas na sua vida, acredite, você pode, desvende vagarosamente esse mistério que é tentar SER, vislumbre as possibilidades que existem em não persistir e se apegar somente a incerteza dos fatos, olhe para o abismo e saiba o que ele vê em você...shhhhhhhhh!... não grite; mais

domingo, maio 06, 2012

Há algum tempo houve um homem, ele amou, ele errou, ele viveu; não mais existe qualquer resquício desta criadora, copias surgiram, sentimentos avessos aos que ele sentiu foram inventados, novos nomes, outros homens, e as cinzas do tempo! Não tão longe dali haviam plantas que cresciam, sob os túmulos de um cemitério, estas ditas plantas, acredita-se, cresciam com as entranhas e expressava nem suas cores as amarguras sentidas pelos moribundos jazidos, diz-se que que, embebe tais plantas colhidas em determinada época do ano e bebe tal produto adquire visões xamânicas da vida de outros e aprendizado inimaginável com os vislumbres, que se vão. nossa história começa sem pretensão nenhuma de ter um fim ou com desdenho exaltado de ser uma história, seguem-se os relatos de como aconteceram os fatos... Olívio era jovem, e não compreendia muito bem o mundo, estava naquela idade onde ainda se procuram desenhos em nuvens, e encantam-se objetos sem vida, nascido em família de classe média vislumbrava em seu pequeno e recluso multiverso a pureza das coisas santas pra ele e a tirania dos adultos castrados e castradores, ele não fazia ideia do que podia por isso sua vida se reduziu a fomentar em si a paixão por experimentos, entretanto Olívio conhecia muito bem os limites do que não podia fazer, o que lhe angustiava e fazia chorar, mas ele sempre deu um jeito, muito original e único pra conseguir ir além, sempre. O tempo passou e muitas células foram despejadas no ralo do banheiro após consecutivos arranhões e superados seus 16 anos de vida, sabia já Olívio que vivera duas vidas inteiras por si e tivera iniciado a poucos dias sua terceira tentativa, seu conhecimento e paixão por experimentos não havia sido esquecida, muito pelo contrário, ele queria e agora conseguia ir e experimentar muito mais que poderia imaginar, e ele podia imaginar muito! trajando sua surrada calça jeans, a camisa de banda de 2 dias passados e seus tênis nunca lavados mas despidos de odores, ele conseguia através de letras desbravar os mundos externos e expressar os buracos negros que haviam dentro de si, seguia sua mediocridade alimentando suas perguntas com filmes e lágrimas despejadas ao ler algo ou a ver uma cena forte em qualquer animação que pensava se r demasiada infantil, as surpresas estavam nos pequenos detalhes ele sabia, e para tanto anotava com minúcia todos os dados relevantes sobre pessoas, sobre suas observações, desenhava pra não perder-se da habilidade que não tinha, imaginava e praticava a neonomeclatura das nuvens, encontrando e buscando sempre novos desenhos nelas, realizava sua vida de forma simples e inocente,o que incomodava muitos por conta de seu despojamento e aversão as normas sociáveis, deixou de ser um garoto tolo, já era aos 18 anos formado e havia iniciado sua faculdade, qual você poderia imaginar, alguma que fomentasse ainda mais suas interrogações, que fizesse mais ainda seus olhos brilharem, que oferece mais do que simples perguntas, e respostas, mas que ofertasse com as perguntas novas perguntas, uma que visasse desbravas os cantos escondidos do universo, ou dos universos, ele se apaixonou outra vez, desta vez por uma sedutora e livre senhorita denominada psicologia, Olívio era o intrépido viajante dos desertos da humanidade perdida em si mesmo, procurava através de suas criações e observações encontrar algumas perguntas que motivassem, vivificassem mais suas respostas...talvez ele jamais conseguiria encontrar motivos reais , mas ele já havia se deparado com a grande verdade: AS GRANDES VERDADES NÃO SÃO TRAGAS COM RESPOSTAS, NA REALIDADE AS RESPOSTAS JÁ ESTÃO TODAS AÍ, RESTA SABER QUAL PERGUNTA MELHOR SE ENCAIXA NA RESPOSTA QUE VOCÊ TEM. ...continua

segunda-feira, abril 30, 2012

PARA ALÉM DO SOMBRÆHOMEM

Não havia muito no que pensar, o vento soprava o encanto do teu brilho e te levava assim de mim as luzes que se apagavam iam, me restou a escuridão das horase os infortúnios de qualquer esbarrão pra um futuro miserável e seco, todos os sentidos faliram, toda obra ressecou, já não mais permitiam a tua presença, eu jazia escondido por algum canto de sombra e não sabia mais o quão humano eu seria; sabia sim que era uma sombra do passado. E num zas trás caio em um mundo de descobertas, luz e possibiidades! os espelhos me mostram uma luz que se assemelha à tua, me resta saber se tempo será o bastante, ou se, no mais que der-e-pente, torno meu pular entre as trevas! mas já não sei o que fui, temo pelo que possa estar sendo e anseio por vir a ser, tudo pelo fato de buscar nos teus olhos o meu paraíso, minha flor feita de luz,pra que de novo eu possa sangrar e sorrir, pra que eu volte a sentir!