segunda-feira, abril 30, 2012

PARA ALÉM DO SOMBRÆHOMEM

Não havia muito no que pensar, o vento soprava o encanto do teu brilho e te levava assim de mim as luzes que se apagavam iam, me restou a escuridão das horase os infortúnios de qualquer esbarrão pra um futuro miserável e seco, todos os sentidos faliram, toda obra ressecou, já não mais permitiam a tua presença, eu jazia escondido por algum canto de sombra e não sabia mais o quão humano eu seria; sabia sim que era uma sombra do passado. E num zas trás caio em um mundo de descobertas, luz e possibiidades! os espelhos me mostram uma luz que se assemelha à tua, me resta saber se tempo será o bastante, ou se, no mais que der-e-pente, torno meu pular entre as trevas! mas já não sei o que fui, temo pelo que possa estar sendo e anseio por vir a ser, tudo pelo fato de buscar nos teus olhos o meu paraíso, minha flor feita de luz,pra que de novo eu possa sangrar e sorrir, pra que eu volte a sentir!

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