domingo, agosto 08, 2010
BRUTUS
O que fazer qunado o sol já não é como o brilho da lua que o pega emprestado?
Como pode ser descrito a interlocução ocorrida entre o fim e o início?
Estamos no começo do fim de um novo começo, que se torna fim no momento em que o começo próximo re-passa, e passa a estar presente no fim deste que outrora fosse o início de tudo que nunca foi perdido e que sempre esteve aqui.
Os sons já não são os mesmos, mas ainda sim há musicalidade no que se vê!
E posso sentir o ventos bailarem ao torno que construi de ti!
Há algo de podre no reino do "meumesmo"!!
Há algo que não reconheço neste re-começo, não há lazer nas alturas que se vislumbram daqui de baixo. O vento sopra e tudo se apaga; cair não parece uma opção, simplesmente o "facto-fragmento" do próximo. E se caio, quando estou a despencar, me levanto.
Estranho fóssil que reaparece antes mesmo de ossar-se na pedra magna de sua civilização desumana e inacabada, inabalável verdade que me faz ter esperança no que não vejo e sentir melhor com o brilho da lua que o pandemônio do sol!
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