A toxicidade das angústias sufoca, aglutina o sangue, apimenta o sabor dos sentidos. Possuído por aparências, uma a uma as máscaras caem até você não suportar olhar no espelho desconhecendo o sujeito refletido, você se identifica com a dor dele, de alguma forma estão conectados, detidos pelos olhares um do outro, entretanto, a incompreensão aprisiona ambos, você prefere transformar o espelho na representação física das máscaras, do que resta delas, prefere torná-lo o que você é. Esse desconhecido que se te habita a anos, todo o caminho de perdas , ansiedades, falsas expectativas, amores partidos, todo esse engodo te torna sua própria mordaça, e não existirão sorrisos amarelos que conseguirão fazer os cacos se juntarem novamente, que esse vórtice torne ao calmo e calado universo, ele despencou como a chuva do último domingo. O verão ainda tem algo de gélido e talvez esse seja você.
segunda-feira, novembro 16, 2009
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4 comentários:
eu não sei nem como comentar teus textos! lindo
Andei sumido, precisei reformular todo o blog. Comente mais vezes, ando sentindo falta de seus dizeres por lá. See ya!
Kra, esse seu texto é lindo. Por falta de algum outro adjetivo: PUTA QUE PARIU!
Keep writing!
maldito verão esse de ser você! se encarar! gela as espinhas!
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