ECOS

Talvez fosse o escapismo de si, em ser não sendo.. percebeu que havia por tanto tempo sido em si um desocnhecido completo daquele que imaginava ser... pensou consigo sobre mudanças; mas as mudanças estavam justamente em não mudar, passou a ouvir o vento pra não escutar os gritos de sua'lma e aidna sim andava transtornado,.. a solidão tornou-se somente mais uma companheira no canto da sala, e ele escrevia para desansiar a fome e des-ceiar as dores, a parede tornou-se o desenho de uma parede, e os quadros janelas pra outros mundos.. mas nada havia mudado ainda, e os movimentos já estavam chegando ao seu fim, o importante seria então preservar o AMOR, mas com tanto desAMOR o máximo que ele conseguiu foi um pouco de amor prórpio, até então desconhecido pra ele, as luzes relampeavam na parede da sala; eram carros, carruagens que caminhavam de algum ponto a algum lugar e ele; ele simplesmente encontrava-se no meio de tudo aquilo, aquecendo-se em suas ilusórias desilusões, perdido dos sentidos encontrado em sensações despojadas, desconhecidas e pouco duradouras,.
Tudo que havia era o presente , de todo o resto só havia o desejo...o passado era in-desejado e o futuro des-pe.jado.........td que ele prescisava era de uma explicação de como seria mudar seu geito-de-ser, sendo, assim mudar a sí, deixando de ser e passando a crescer? ou talvez apenas estivsse reescrevendo uma mesma história?
Assim, em um último movimento ele abraçou a si próprio frote e carinhosamente e disse quase que murmurando pro céu que despontava em algum canto da janela semi-aberta," - AGENTE ESQUECE O QUE PASSOU! (sorrindo)" e assim findou-se sem mesmo ter ocorrido o fim, as últimas palavras ainda ecoam pela sala indizíveis e platonicamente sentidas.